Want to download these images?
Make sure you confirm usage rights with the BowerKit owner / contact person.
1. 5616 px 3744 px 7 MB A3 print |
|
2. 5616 px 3744 px 6 MB A3 print |
|
3. 5568 px 3680 px 8 MB A3 print |
|
4. 5616 px 3744 px 8 MB A3 print |
|
5. 5616 px 3744 px 8 MB A3 print |
|
6. 5616 px 3673 px 8 MB A3 print |
|
7. 5616 px 3744 px 7 MB A3 print |
|
8. 5616 px 3744 px 8 MB A3 print |
|
9. 5616 px 3744 px 7 MB A3 print |
|
10. 5616 px 3744 px 7 MB A3 print |
|
11. 5616 px 3744 px 7 MB A3 print |
|
12. 2064 px 3744 px 241 KB Print - Low res only |
|
13. 2541 px 3388 px 3 MB Print - Low res only |
|
14. Plan 1293 px 868 px 99 KB Print - Low res only |
|
15. 4760 px 3020 px 7 MB A4 print |
[Portuguese text below]
The exhibition design of the show “Marcel Gautherot: modern records of the invention of Pampulha” seeks to be a response to the architecture of Casa do Baile (Oscar Niemeyer, 1943) and was conceived from this pre-existence, or from that quintessencial modern architectural space.
The plan of Casa do Baile’s hall is circular, and its circle is defined by a sequence of masonry and glass arches. Like the exhibition we propose, which is also made of arches. In dialogue with the limits of the hall, they define new concave and convex environments, or curved spaces within a curved space. They are panels that dialogue with CB’s architecture and add movements to the exhibition, inducing the visitor to go through the four sides of the arches and creating different passages of space – either narrow or open and wide.
The convex sides face the building’s masonry arch where the exhibition credits are installed, the starting point of the visit. These convex sides are always smooth, while the concave sides are always “constructive”, revealing their structure and skeleton.
M. Gautherot (1910-1996) was a modernist photographer known for this pictures of Brasilia under construction that epitomize an era of dreams and promises. The exhibition about the Franco-Brazilian photographer was curated by Marconi Drummond and Carlos M Teixeira. Graphic design: Marcelo Drummond, production: Instituto Periférico, support: Instituto Moreira Salles.
Curatorial Statement
Franco-Brazilian Marcel Gautherot (1910-1996) was one of Brazil's great photographers. A Parisian curious about that country, he arrived there in 1939 with the idea of getting to know the Amazon, the Northeast and Rio de Janeiro. He established himself in the then capital in 1940, where he soon approached modernist artists, architects and intellectuals, and where he died at the age of 86 after registering the people and folklore and architecture of Brazil in 25,000 images taken with his 6x6 cm Rolleiflex camera.
Gautherot fell in love with architecture and popular manifestations and knew how to combine these two passions like none of his contemporaries. Parallel to the photos that explored the seduction of the curves of Brazilian modernism, he developed a multiple vocation to register construction and life, events and buildings, process and result. His sensibility as an architect led him to register the main national constructions of the last century, while his sensibility as an anthropologist engendered his project of photographing the popular traditions from North to South.
Despite dedicating his life to an admirable personal project, only recently has his work received the attention it deserves, which started with the purchase of the complete collection of the photographer by Instituto Moreira Salles in 1999.
This exhibition is divided into four panels corresponding to four photographic essays: Pampulha, Brasília and Sacolândia, Bom Jesus de Matosinhos Shrine in Congonhas, and Palafitas in the North region. With this curatorial approach, we intend to show the work of an interpreter of modern architecture who was also attentive to popular architecture, of an author who knew how to praise public palaces without forgetting the masons and riverside dwellers. An artist attentive both to popular traditions and to the promises of an impelling modernity, for him Brazil was never one. For the conservative modernity of the country is really made of two layers - the archaic and the new - always overlapping and never separated.
Carlos M Teixeira & Marconi Drummond
[Português]
O projeto expográfico da mostra “Marcel Gautherot: Registros modernos da invenção da Pampulha” procura ser uma resposta à arquitetura da Casa do Baile (O. Niemeyer, 1943) e foi concebido a partir dessa pré-existência, ou desse espaço arquitetônico moderno.
A planta do salão da Casa do Baile é circular, sendo que seu círculo é definido por uma sequência de arcos de alvenaria e vidro. Tal como a exposição que propomos, que também é feita de arcos. Em diálogo com os limites do salão, eles definem novos ambientes côncavos e convexos, ou espaços curvos dentro de um espaço curvo. São arcos que dialogam com a arquitetura e acrescentam movimentos à exposição, induzindo o visitante a percorrer os quatro lados dos painéis curvos (ou os quatro temas da curadoria) e criando distintas passagens de espaço – por hora estreitas, por hora abertas e largas.
Os lados convexos estão voltados para o arco onde estão instalados os créditos da exposição, ponto de partida da visita. Estes lados convexos são sempre lisos, enquanto os lados côncavos são sempre “construtivos”, revelando sua estrutura e seu esqueleto.
M. Gautherot (1910-1996) foi um fotógrafo modernista conhecido por suas imagens da construção de Brasília que simbolizam uma era de sonhos e promessas. A mostra sobre o fotógrafo franco-brasileiro teve curadoria de Marconi Drummond e Carlos Teixeira, design gráfico de Marcelo Drummond, produção do Instituto Periférico, apoio do Instituto Moreira Salles, e faz parte do projeto Pampulha Território Museus da Prefeitura de BH.
Texto da Curadoria
O franco-brasileiro Marcel Gautherot (1910-1996) foi um dos grandes fotógrafos do Brasil. Parisiense curioso pelo país, ele chega aqui em 1939 com a ideia de conhecer a Amazônia, o Nordeste e o Rio de Janeiro. Estabelece-se definitivamente na então capital em 1940, onde logo se aproxima de artistas, arquitetos e intelectuais modernistas, e onde falece aos 86 anos após registrar o povo, o folclore e a arquitetura nacionais em 25.000 imagens feitas com sua câmara 6x6 cm.
Gautherot se apaixonou pela arquitetura e pelas manifestações populares e soube combinar estas duas paixões como nenhum de seus contemporâneos. Paralelamente às fotos que exploravam a sedução das curvas do modernismo brasileiro, ele desenvolveu uma vocação múltipla para registrar construção e vida, eventos e edifícios, processo e resultado. Sua sensibilidade de arquiteto o levou a registrar as principais construções nacionais do século passado, enquanto sua sensibilidade de antropólogo engendrou seu projeto de fotografar o folclore de Norte a Sul. Além de viajar Brasil afora por iniciativa própria, colaborou com o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan) de Rodrigo Melo Franco de Andrade, com Edison Carneiro na Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, com o paisagista Roberto Burle Marx, com os arquitetos Oscar Niemeyer, Afonso Eduardo Reidy e Lúcio Costa, e foi chamado de “um dos mais notáveis documentadores da vida nacional” por Carlos Drummond de Andrade.
Apesar de dedicar sua vida a um admirável projeto pessoal, só recentemente seu trabalho tem recebido a atenção que merece, o que foi iniciado com a compra do acervo completo do fotógrafo pelo Instituto Moreira Salles em 1999.
Esta exposição está dividida em quatro painéis que correspondem a quatro ensaios fotográficos: Pampulha, Brasília e Sacolândia, Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas, e Palafitas da região Norte. Com este recorte curatorial, pretendemos mostrar o trabalho de um intérprete da arquitetura moderna que também era atento à arquitetura popular, de um autor que soube elogiar os palácios públicos sem se esquecer dos pedreiros e dos ribeirinhos. Artista atento tanto às tradições populares quanto às promessas de uma modernidade impulsionadora, para ele o Brasil nunca foi um só. Pois a modernidade conservadora do país é mesmo feita de duas camadas -- o arcaico e o novo -- sempre sobrepostas e nunca separadas.
Carlos M Teixeira e Marconi Drummond
Project size | 350 m2 |
Site size | 1000 m2 |
Completion date | 2020 |
Building levels | 1 |
![]() |
Carlos M Teixeira | |
Frederico Almeida | ||
![]() |
Vazio S/A |